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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um Doce Olhar

“Um Doce Olhar” (Bal) indicado para o público que aprecia um bom cinema de arte. O nome original do filme pode ser traduzido como “Mel”. O filme é um retrato de uma Turquia desconhecida para nós, onde o enredo é narrado através da ótica de um menino solitário, com problemas de gagueira, com dificuldades de socializar com crianças as outras crianças de sua turma na escola e que ver no pai a figura de maior afeto na sua vida.

Para quem não está acostumado com filme de pura arte vai um aviso. “Um Doce Olhar” pode ter efeito de sonífero para você. O filme é arrastado, utiliza-se muitas vezes de sons da natureza e sua fotografia é trabalhada como muita técnica e qualidade. O filme tem poucos diálogos e o seu prólogo é na verdade o desfecho do longa.

É necessário um pouco de paciência para embarcar na obra do diretor Semih Kaplanoglu. O filme não se sustenta de nenhuma reviravolta em sua trama e o personagem principal é um garoto introvertido e com poucas falas. Um filme para ser apreciado. Com pequenas cenas fantásticas (exemplo, do pai que ajuda o filho a beber o leite, para que sua mãe não fique chateada). “ Um Doce Olhar “ é um filme muito bonito, delicado e simples, mas que demora de acontecer .

Para surpresa de muitos o filme foi o campeão do último Festival de Berlim e concorreu com filmes como “O Escritor Fantasma” de Roman Polanski.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cartas Para Julieta

Comédia romântica leve, despretensiosa e ideal para quem quer se distrair com o tema. O grande trunfo do filme é que ele não exagera na dose de açucar. Se você estiver num dia tolerante e de muito bom humor, “Cartas para Julieta” pode se tornar melhor do que ele é.


















O filme dirigido por Gary Winick (Noivas em Guerra) conta a história de Sophie uma jovem americana que viaja para Verona, Itália, a famosa e inspiradora cidade onde foi criada a personagem Julieta Capuleto (da obra de Romeu e Julieta) É neste local que ela descobre um grupo de pessoas que costuma responder às cartas - deixadas num muro - daqueles em busca de conselhos sobre o amor. A garota então responde a uma dessas cartas, datada de 1951, o que acaba inspirando a autora a viajar para a Itália em busca daquele que sempre foi sua verdadeira paixão. O fato também desencadeia uma série de eventos que irá mudar a vida de todos e inclusive a dela.

Amanda Seyfried (Mamma Mia, Querido John) se torna mais simpática em cada filme. Bem a vontade no papel, Amanda é responsável pelo bom andamento do filme, que também, traz Vanessa Redgrave e Gael Garcia Bernal (pouco aproveitado).

Filme feito para agradar e que mostra a velha formula de que o amor resolve todos os problemas de mundo. Mas como eu havia dito o filme para ver com muita tolerância.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Jovem Rainha Vitória

O filme “A Jovem Rainha Vitória” dirigido por Jean – Marc Valle (do excelente C.R.A.Z.Y – Loucos de Amor) é uma dramatização biográfica dos primeiros e turbulentos anos de poder da Rainha Vitória, o mais longo reinado do Reino Unido e que entrou para história como a Era Vitoriana.

O filme tem um roteiro direto e não compromete muito tempo em se aprofundar na história de amor da Rainha Vitória com o Príncipe Albert. Tudo é narrado com o maior cuidado em 109 minutos, tempo suficiente para não deixar o filme cansativo.



O filme pode agradar também, as platéias mais jovens. A escolha da atriz Emily Blunt (O Diabo Veste Prada) foi decisiva para isso. O figurino perfeito (premiado com o Oscar), direção de arte impecável e boas atuações são ótimos complementos deste agradável filme épico.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Feliz Aniversário, Woody Allen!

Nascido no dia 1º de dezembro de 1935, Allan Stewart Konigsberg desde pequeno já se envolvia no mundo do entretenimento. Aos 15 anos, já como Woody Allen, o jovem começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Ao mesmo tempo, freqüentava a Universidade de Nova York, mas nunca chegou a se formar. Em 1964, Woody já era um respeitável comediante, tanto que um disco chamado Woody Allen, com as gravações de seus shows, foi indicado ao Prêmio Grammy. Sua primeira experiência cinematográfica aconteceu no ano seguinte, quando em uma dessas apresentações conquistou um produtor de cinema que o chamou para escrever e estrelar O que é que há, gatinha?. Como diretor estreou em 1969, com "Um assaltante bem trapalhão", e de lá para cá foram mais de 30 filmes, mantendo uma média de um filme por ano.

O primeiro filme premiado de Woody Allen foi Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (título original e em Portugal: Annie Hall), que recebeu quatro Oscars (três para Allen, de melhor filme, roteiro e direção, e um para Diane Keaton, de melhor atriz). Nunca compareceu a nenhuma das cerimônias em que estava concorrendo.

Fã de Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, já trabalhou com Carrie Fisher, Michael Caine, Max Von Sydow, Martin Landau, Gene Wilder, Angelica Huston, Meryl Streep, Sydney Pollack, Judy Davis, Liam Neeson, Juliette Lewis, Alan Alda, Goldie Hawn, Leonardo di Caprio, Edward Norton, Drew Barrymore, Julia Roberts, Tim Roth, Natalie Portman, Helen Hunt, Charlize Theron, Dan Aykroyd, Danny DeVito, entre outros.

Dirigindo, escrevendo e atuando a maioria de seus filmes, Woody Allen encarna, na maioria das vezes, um judeu nova-iorquino neurótico e fracassado. Com alguns filmes otimistas e outros nem tanto, o cineasta consegue repetir os temas sem parecer repetitivo.

Depois do fim de seu contrato com a empresa de Steven Spielberg, Allen decidiu reatar o namoro com o drama. Primeiro veio a aproximação com o gênero, com o Melinda e Melinda, seguido de Match Point, que foi o primeiro drama do cineasta em 16 anos, que arrebatou muitos elogios da crítica. O longa recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro, inclusive para Melhor Filme – Drama, e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Match Point marca ainda por ser o primeiro filme de Allen passado em Londres e também o primeiro com a atriz Scarlett Johansson. O diretor retornou à comédia em seu projeto seguinte, Scoop, também com Scarlett.

Além de comediante, diretor, roteirista e ator de cinema, Woody Allen toca clarinete semanalmente num bar de Nova York. Sua ligação com a música, principalmente com o Jazz, pode ser conferida em todos os seus filmes, dos quais é responsável também pela escolha da trilha sonora. Em 2002 participou, pela primeira vez, do Festival de Cannes, onde ganhou uma Palma de Ouro pelo conjunto de sua obra.

Woody Allen se descreve da seguinte maneira "As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque meus filmes sempre perdem dinheiro)".

Algumas premiações;

Oscar
Melhor Filme
1977 - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
Melhor Diretor
1977 - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
Melhor Roteiro Original
1977 - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
1986 - Hannah e Suas Irmãs

Globo de Ouro
Melhor Filme - Comédia/Musical
2008 - Vicky Cristina Barcelona
Melhor Roteiro
1985 - A Rosa Púrpura do Cairo

Festival de Veneza
Leão de Ouro
100 anos do cinema (1995)
Prêmio Pasinetti de Melhor Filme
1983 - Zelig
[editar] Urso de Prata
Conjunto da obra
[editar] Festival de Cannes
Prêmio FIPRESCI
1985 - A Rosa Púrpura do Cairo


Filmografia disponível na GPW Videolocadora;

» A ROSA PURPURA DO CAIRO
» HANNAH E SUAS IRMAS
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» TUDO O QUE VOCE SEMPRE QUIS SABER SOBRE
» CRIMES E PECADOS
» PODEROSA AFRODITE
» TODOS DIZEM EU TE AMO
» CELEBRIDADES
» NOIVO NEUROTICO,NOIVA NERVOSA
» MANHATTAN
» A ULTIMA NOITE DE BORIS GRUSCHENKO
» POUCAS E BOAS
» DORMINHOCO
» TRAPACEIROS
» SONHOS EROTICOS DE UMA NOITE DE VERAO
» ZELIG
» O ESCORPIAO DE JADE
» A OUTRA
» DIRIGINDO NO ESCURO
» IGUAL A TUDO NA VIDA
» MELINDA E MELINDA
» MATCH POINT-PONTO FINAL
» SCOOP-O GRANDE FURO
» O SONHO DE CASSANDRA
» O QUE HA, TIGRESA?
» VICKY CRISTINA BARCELONA
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